terça-feira, 29 de março de 2011

Top 6 do Grito Rock São Carlos

Participando do processo de cobertura colaborativa do Grito Rock São Carlos, que aconteceu de 25 a 28 de março, acompanhei vários lances de perto, principalmente os shows. Pra não passar em branco, fiz o top 6.

1. Clau (do backstage, pelo carinho e simpatia, logo estará nas telas do Grito DOC);

2. Trupe Chá de Boldo (foto) (pelo hibridismo musical);


3. Bexigão de Pedra (pela inovação e por ser a banda local mais legal);

4. Astronauta Pinguim (foto) (que tocou com alguns dos Do Amor, pela intervenção, caráter aleatório, conceito de não show, show X e pelo duelo de sombras que rolou durante);


5. o Massa Coletiva (pela nova geração e a vibe incrível da casa, vivências e etc);

6. E por fim o Do Amor (que emplacou o baybdoll de nylon como hit do festival).


sexta-feira, 25 de março de 2011

Impressões Oficina Cobertura Colaborativa - Grito Rock São Carlos

Até aqui, não havia nada mais formal para a oficina. Ela sempre acontecia num ambiente mais de bate papo, exibia alguns vídeos, mostrava o funcionamento e fluia. Os encontros das coberturas rolavam em forma de reunião, não tinham o caráter de oficina mesmo. Foi assim no Demo Sul, no Canja 2010, na SEDA.

Macondo Circus 2009 - vídeo e cobertura referências usados nas oficinas 

Durante essa semana, porém, construí uma breve apresentação em tópicos que me auxiliariam na demonstração e explicitação do conteúdo. Ela foi montada pensando em 3 pilares: panorama histórico de cobertura colaborativa no Brasil, dicas de como se comunicar e divulgar o trabalho na web e a organização em si da cobertura.

Hoje, umas oito pessoas participaram, vários já eram próximos ao Massa Coletiva - realizador do Grito Rock em São Carlos, Ponto de Cultura e Ponto Fora do Eixo. A oficina rolou legal, com desenvoltura e várias perguntas surgiram.

Como podem notar na apresentação linkada acima, comecei falando da popularização da internet, dos blogs, do compartilhamento de conteúdo, das redes sociais e do advento da cena independente em todo o território nacional. Vim de 2008 à 2010, ano em que a cobertura deu um grande salto, tornando-se notável.

Passamos pelo estilo próprio que o E-Colab criou, principalmente em Bauru. Como exemplos, entre outros, utilizei o vídeo resumo do Cacoffonia, o texto "Barulhos e Bagulhos na Seletiva do Grito Rock",  do Bruno Ferraria, pra instigar uma discussão e também o texto Noite Desconexa, da Laís Semis.

Por fim, elaboramos a proposta de cobertura do Festival conjuntamente, com todos opinando. Acho que foi o fator mais interessante desta cobertura/oficina. Pois geralmente chegamos com propostas prontas, há poucas sugestões e realizamos o trabalho. Desta vez, sobretudo pro audiovisual - e pensando na equipe reduzida, na estética e etc - tiramos boas ideias norteadoras.

sábado, 12 de março de 2011

Entrevistando Helena

Fiquei olhando de longe. Ela estava demorando a perceber. Tentei a tática do personagem de A Vida é Bela, mas também sem sucesso. Passou uns dois ou três conversando, falavam sobre uma banda francesa. Perdi a atenção por minutos, pesquei alguma informação, pós-punk, com influências de dub. Voltei o olhar pra escada. Ela devia ter entrado, pois estava com um dos pés sob o primeiro degrau, um copo de cerveja às mãos, um lenço roxo no pescoço e gargalhadas de loucura, com outras 27 pessoas hypes. Metade calçava aqueles tênis coloridos da Rua Augusta.

Fui até lá. Pessoas me esbarrando. Cheiro de fumaça, maior marofa, som, calor, garganta seca. Atravessei a primeira sala, dei seta pra direita, apertei o b para desviar de uma armadilha e segui intacto. Dobrei o corredor. O som aumentou. Then the morning comes. Cantei junto #anos90. No fim do corredor a porta entreaberta, acesa, meia-luz. Parei ao lado, acendi um cigarro com a ilusão de conter ansiedade e aliviar as pontadas no estômago. Saquei a goma verde de mascar e tasquei pra dentro. Hálito fresco. Encostei-me à parede com a bunda e dobrei um dos joelhos grudando a sola do pé direito na parede, tragando firme e batendo sistematicamente as cinzas que mal brotavam daquele L&M black, como quem espera cansado. Eu não estava cansado, apenas precisava esperar. Embora não imaginasse quanto tempo aguardaria. E pior: se era ali mesmo que ela havia entrado. Tentei lembrar de afazeres pra distrair o pensamento e o nervosismo que me escorria nas costas. Conferi se o equipamento estava a postos. Perfeito.

Quando ela saiu, entre me apresentar, cumprimentar com a mão ou tocá-la, não fiz nada, absolutamente nada a não ser olhar, acredita? Segundos depois percebi que estava tudo bem, ela não era ela, entende? 
Então, descobri que precisaria esperar nem sei quanto tempo ainda. Fila de banco. Paciência. Ok, eu precisava, de qualquer maneira, entrevistá-la e garantir o pão, digo, a matéria e os acessos do dia seguinte.

Contabilizando os clicks do seu link encurtado

Essa é pra quem usa a ferramenta TweetDeck ou encurta links pro twitter via Bit.ly. Como medir o quanto as pessoas estão clicando nos links que você espalha em todas as suas redes sociais?

É simples, basta colar o link encurtado na barra de endereço e acrescentar um "+" em seguida. Assim:



Na página é possível mapear onde as pessoas clicaram (facebook, twitter, blog etc), bem como as datas e horários. Baita ferramenta pra quem precisa fazer acompanhamento de divulgação de eventos, por exemplo.